quinta-feira, março 22, 2007

ANTICORPOS MONOCLONAIS NA FARMACOTERAPIA

Este vai ser o tema da 1ª Conferência Nacional de Farmacoterapia. Nós como Blog de Farmacêuticos, não podemos deixar passar este evento de grande importância na afirmação da Farmacoterapia como especialização dos Farmacêuticos. Quais as vantagens? Quais os inconvenientes? Qual o seu impacto nos serviços e sistemas de saúde?

3 comentários:

NM disse...

Já li o RCT do Denosumab, estudo de fase 2. Se se vierem a confirmar estes resultados noutros estudos, estamos perante um grande candidato a best seller. Levar uma injecção subcutânea de 3 em 3 meses (ou de 6 em 6 meses), sem os inconvenientes de toma que os Bifosfonatos apresentam e sem grandes efeitos secundários, parece-me uma grande vantagem.

Qual o custo desta terapêutica (anticorpos monoclonais)? Será que a relação custo/ efectividade compensa? Será que a relação benefício/risco é favorável?

No meu ponto de vista, as respostas a estas perguntas, irão brevemente começar a ser conhecidas.

Como poderá a Farmácia Comunitária intervir na dispensa destes medicamentos?

Sem dúvida que os Anticorpos Monoclonais terão que passar pela Farmácia Comunitária (provavelmente através de dispensa com receita especial), só assim se garantirá, aos doentes, igualdade de oportunidades no acesso aos medicamentos. A forma de administração (Inj. subcutânea), também não me parece problema uma vez que, segundo o compromisso para a saúde, as farmácias vão poder administrar medicamentos.
O principal problema parece-me estar centrado na colaboração e cooperação que será necessário existir entre Farmácias e Hospitais. Essa colaboração só será possível se houver um sistema de informação comum, onde exista partilha de informação (obviamente condicionada a cada utilizador).

JFP disse...

O custo do tratamento com o Denosumab deveria rondar os 37.00€/mês. Logo nunca mais de 222€.

Isto tomando o Alendronato como comparador.

NM disse...

Correcção

nem todos os Anticorpos monoclonais são administrados sub cutâneamente. Por exemplo, o infliximab é administrado por via intravenosa, o que complica a coisa.