link@BMJ
Este artigo é lindo!!! Só os gajos do BMJ para se lembrarem de publicar tal fenómeno!!!
A conclusão é hilariante: "Sword swallowers run a higher risk of injury when they are distracted or adding embellishments to their performance, but injured performers have a better prognosis than patients who suffer iatrogenic perforation."
quarta-feira, dezembro 27, 2006
Effects of Continuing or Stopping Alendronate After 5 Years of Treatment
Link
"Conclusions : Women who discontinued alendronate after 5 years showed a moderate decline in BMD and a gradual rise in biochemical markers but no higher fracture risk other than for clinical vertebral fractures compared with those who continued alendronate. These results suggest that for many women, discontinuation of alendronate for up to 5 years does not appear to significantly increase fracture risk. However, women at very high risk of clinical vertebral fractures may benefit by continuing beyond 5 years. "
"Conclusions : Women who discontinued alendronate after 5 years showed a moderate decline in BMD and a gradual rise in biochemical markers but no higher fracture risk other than for clinical vertebral fractures compared with those who continued alendronate. These results suggest that for many women, discontinuation of alendronate for up to 5 years does not appear to significantly increase fracture risk. However, women at very high risk of clinical vertebral fractures may benefit by continuing beyond 5 years. "
sábado, dezembro 23, 2006
Governo espanhol rejeita alterações ao modelo de farmácia
link @ OF
A Comissão Europeia, alegando a ilegalidade das disposições jurídicas espanholas, face aos artigos 43 e 56 do Tratado da Comunidade europeia, que se referem à liberdade de estabelecimento e à livre circulação de capitais, instaurou um processo de infracção, que foi prontamente contestado pelo Ministério da Saúde espanhol.
A Comissão Europeia cita as restrições relacionadas com a abertura e gestão das farmácias de oficina, tal como a incompatibilidade entre a distribuição e dispensa de produtos farmacêuticos, a propriedade de farmácia reservada a farmacêuticos, a exclusão da possibilidade de farmacêuticos de outras nacionalidades serem proprietários de novas farmácias, os limites territoriais demográficos ao estabelecimento de farmácias, a proibição de acumular a propriedade de várias farmácias, entre outras.
No entanto, a resposta do Governo espanhol mantém a defesa intransigente do actual modelo de organização do sector farmacêutico, realçando que as farmácias são estabelecimentos de saúde de interesse público e que, por essa razão, a legislação espanhola prevê uma relação especial entre o Estado e os farmacêuticos.
No documento enviado à Comissão Europeia, o Ministério da Saúde espanhol salienta que o nível de cobertura geográfica das farmácias só é superada pela Grécia e Bélgica e que 99% da população dispõem de uma farmácia perto da sua residência. Além disso, sublinha também que o serviço prestado pelas farmácias oferece garantias de qualidade, como atesta a inexistência de reclamações por parte dos utentes.
Para o Governo espanhol, o objectivo de assegurar um nível elevado de protecção da saúde humana, está, desde já, atingido com o modelo actualmente em vigor, justificando a necessidade de manter apertada regulação em relação à instalação e ao interesse público da reserva de propriedade de farmácias para farmacêuticos.
As sugestões da Comissão Europeia foram consideradas inadmissíveis pelo Governo espanhol que recusa considerar a actividade de farmácias como matéria meramente económica, sendo o seu âmbito de intervenção específico da protecção da população a cuidados de saúde.
Em anexo, poderá conferir a resposta do Governo espanhol à iniciativa da Comissão Europeia ou consultar o comunicado do Ministerio de Sanidad y Consumo
A Comissão Europeia, alegando a ilegalidade das disposições jurídicas espanholas, face aos artigos 43 e 56 do Tratado da Comunidade europeia, que se referem à liberdade de estabelecimento e à livre circulação de capitais, instaurou um processo de infracção, que foi prontamente contestado pelo Ministério da Saúde espanhol.
A Comissão Europeia cita as restrições relacionadas com a abertura e gestão das farmácias de oficina, tal como a incompatibilidade entre a distribuição e dispensa de produtos farmacêuticos, a propriedade de farmácia reservada a farmacêuticos, a exclusão da possibilidade de farmacêuticos de outras nacionalidades serem proprietários de novas farmácias, os limites territoriais demográficos ao estabelecimento de farmácias, a proibição de acumular a propriedade de várias farmácias, entre outras.
No entanto, a resposta do Governo espanhol mantém a defesa intransigente do actual modelo de organização do sector farmacêutico, realçando que as farmácias são estabelecimentos de saúde de interesse público e que, por essa razão, a legislação espanhola prevê uma relação especial entre o Estado e os farmacêuticos.
No documento enviado à Comissão Europeia, o Ministério da Saúde espanhol salienta que o nível de cobertura geográfica das farmácias só é superada pela Grécia e Bélgica e que 99% da população dispõem de uma farmácia perto da sua residência. Além disso, sublinha também que o serviço prestado pelas farmácias oferece garantias de qualidade, como atesta a inexistência de reclamações por parte dos utentes.
Para o Governo espanhol, o objectivo de assegurar um nível elevado de protecção da saúde humana, está, desde já, atingido com o modelo actualmente em vigor, justificando a necessidade de manter apertada regulação em relação à instalação e ao interesse público da reserva de propriedade de farmácias para farmacêuticos.
As sugestões da Comissão Europeia foram consideradas inadmissíveis pelo Governo espanhol que recusa considerar a actividade de farmácias como matéria meramente económica, sendo o seu âmbito de intervenção específico da protecção da população a cuidados de saúde.
Em anexo, poderá conferir a resposta do Governo espanhol à iniciativa da Comissão Europeia ou consultar o comunicado do Ministerio de Sanidad y Consumo
terça-feira, dezembro 19, 2006
PROJECTO DE LEI Nº 281/X
PREÇOS MÁXIMOS DE VENDA AO PÚBLICO DOS MEDICAMENTOS NÃO SUJEITOS A RECEITA MÉDICA
Esta proposta de lei é linda. Leiam-na bem.
Quantos sapos acham os caros colegas que teria CC de engolir???
Esta proposta de lei é linda. Leiam-na bem.
Quantos sapos acham os caros colegas que teria CC de engolir???
sexta-feira, dezembro 15, 2006
Decreto-Lei que regula o horário de funcionamento das farmácias de oficina
link @ Portal do Governo
Comunicado do Conselho de Ministros de 14 de Dezembro de 2006
[...]
7. Decreto-Lei que regula o horário de funcionamento das farmácias de oficina
Este Decreto-Lei visa aumentar a acessibilidade dos cidadãos aos medicamentos, regulando o horário de funcionamento das farmácias de oficina e definindo o respectivo período mínimo de funcionamento.
Deste modo, estabelece-se que as farmácias de oficina funcionarão, pelo menos, 55 horas por semana, com um horário diário máximo que pode ser compreendido entre as 6h00 e as 24h00, todos os dias da semana.
Por outro lado, e tendo em conta o interesse público na garantia de acesso aos medicamentos, impõe-se que esta acessibilidade seja assegurada 24 horas por dia, mantendo-se a necessidade de fixar, consensualmente, sob proposta das associações representativas das farmácias, escalas de turnos, para garantir o permanente e efectivo acesso dos cidadãos ao medicamento em situações de urgência.
Paralelamente, visando clarificar dúvidas quanto à possibilidade de cobrança de um valor acrescido pela dispensa de medicamentos pelas farmácias de turno, o diploma proíbe, de forma expressa, qualquer acréscimo de pagamento nos medicamentos dispensados por uma farmácia de turno se os mesmos forem prescritos em receita médica datada do próprio dia ou do dia anterior
[...]
Comunicado do Conselho de Ministros de 14 de Dezembro de 2006
[...]
7. Decreto-Lei que regula o horário de funcionamento das farmácias de oficina
Este Decreto-Lei visa aumentar a acessibilidade dos cidadãos aos medicamentos, regulando o horário de funcionamento das farmácias de oficina e definindo o respectivo período mínimo de funcionamento.
Deste modo, estabelece-se que as farmácias de oficina funcionarão, pelo menos, 55 horas por semana, com um horário diário máximo que pode ser compreendido entre as 6h00 e as 24h00, todos os dias da semana.
Por outro lado, e tendo em conta o interesse público na garantia de acesso aos medicamentos, impõe-se que esta acessibilidade seja assegurada 24 horas por dia, mantendo-se a necessidade de fixar, consensualmente, sob proposta das associações representativas das farmácias, escalas de turnos, para garantir o permanente e efectivo acesso dos cidadãos ao medicamento em situações de urgência.
Paralelamente, visando clarificar dúvidas quanto à possibilidade de cobrança de um valor acrescido pela dispensa de medicamentos pelas farmácias de turno, o diploma proíbe, de forma expressa, qualquer acréscimo de pagamento nos medicamentos dispensados por uma farmácia de turno se os mesmos forem prescritos em receita médica datada do próprio dia ou do dia anterior
[...]
sábado, dezembro 09, 2006
Glycemic Durability of Rosiglitazone, Metformin, or Glyburide Monotherapy
Neste artigo do NEJM link fica a dúvida Rosiglitazona ou Metformina?
quinta-feira, dezembro 07, 2006
FARMÁCIAS NOS HOSPITAIS
Parece que CC, continua na sua cruzada contra as farmácias e os farmacêuticos.
Quem é que acredita que o governo faz isto para melhorar a acessibilidade? A mim, parece-me a 2ª parte de tentativa de destruição do negócio da farmácia comunitária.
Será que essas farmácias são viáveis? 24h\dia, 365 dias\ano implica um quadro de pessoal de cerca de 10 funcionários, entre os quais 3-4 terão que ser farmacêuticos.
Vamos esperar para vêr os cadernos de encargos dos vários hospitais e vêr as exigências que são feitas.
Quem é que acredita que o governo faz isto para melhorar a acessibilidade? A mim, parece-me a 2ª parte de tentativa de destruição do negócio da farmácia comunitária.
Será que essas farmácias são viáveis? 24h\dia, 365 dias\ano implica um quadro de pessoal de cerca de 10 funcionários, entre os quais 3-4 terão que ser farmacêuticos.
Vamos esperar para vêr os cadernos de encargos dos vários hospitais e vêr as exigências que são feitas.
domingo, dezembro 03, 2006
Pfizer Stops All Torcetrapib Clinical Trials in Interest of Patient Safety
link @ FDA
On December 2, 2006, FDA was notified that Pfizer will suspend a large, Phase 3 trial evaluating the investigational cardiovascular therapy torceptrapib/atorvastatin (T/A) due to an increased rate of mortality (death) in patients receiving the combination compared to those receiving atorvastatin alone. With the T/A development program, as it does with all such development programs, FDA assured that Pfizer had the appropriate protections in place for patients participating in the drug’s development, including informed consent, a Data Safety Monitoring Board (DSMB) for its outcome study, and that the development program was done in a careful, stepwise manner.... (continues)
On December 2, 2006, FDA was notified that Pfizer will suspend a large, Phase 3 trial evaluating the investigational cardiovascular therapy torceptrapib/atorvastatin (T/A) due to an increased rate of mortality (death) in patients receiving the combination compared to those receiving atorvastatin alone. With the T/A development program, as it does with all such development programs, FDA assured that Pfizer had the appropriate protections in place for patients participating in the drug’s development, including informed consent, a Data Safety Monitoring Board (DSMB) for its outcome study, and that the development program was done in a careful, stepwise manner.... (continues)
sexta-feira, dezembro 01, 2006
Pharmacists and Travel Advice for Tropics in Lisbon (Portugal)
link @ Journal of Travel Medicine
Background. In Portugal, little is known about the quality of advice given to international travelers by pharmacists. The aim of this study was to determine pharmacists' training, experience, and interest in travel medicine and to assess the technical quality of the information given.
Background. In Portugal, little is known about the quality of advice given to international travelers by pharmacists. The aim of this study was to determine pharmacists' training, experience, and interest in travel medicine and to assess the technical quality of the information given.
Methods. We sent a postal questionnaire to all pharmacies in the Lisbon area. The technical director or another graduate pharmacist was asked to complete the questionnaire.
Results. A total of 251 pharmacists participated in the study. Most of them (93.2%) did not have any training in travel medicine, and most of them expressed a wish to be informed and/or updated on this subject. The number of advised travelers was low. The use of repellent, protective clothes, and mosquito bed nets was the most frequent advice on protection against mosquito bites. From a subgroup of 170 pharmacists, 43.5% indicated mefloquine and 44.1% indicated chloroquine as malaria chemoprophylaxis to African countries. A significant association existed between the variables "to indicate mefloquine" and "seeks to be informed/updated on travel medicine." Those who indicated chloroquine tended to like travel medicine less. Concerning diarrhea prevention and treatment, the consumption of bottled and/or treated water and the administration of antibiotics during the episode were the most reported advice. Concerning vaccination against yellow fever, only 8 of 91 pharmacists correctly indicated all Portuguese-speaking countries with and without the risk of this disease.
Conclusions. Studied pharmacists need training in travel medicine. Travel advice was incomplete and/or incorrect and must be improved.
Germany's drug regulatory body is attacked
link @BMJ
Annette Tuffs
Annette Tuffs
1 Heidelberg
The independent institute that assesses new drugs in Germany is facing criticisms similar to those aimed at its equivalent body in the United Kingdom, the National Institute for Health and Clinical Excellence.
Last week in Cologne a member of an association for people with diabetes and representatives of the drug industry walked out of a hearing of the Institute for Quality and Economic Efficiency in Health Care in Cologne because they were not allowed to record the hearing, which was on the use of short acting insulin analogues.
The institute has provoked anger among patients' groups and the drug industry by saying that no evidence has been shown that short acting insulin analogues had any advantage over human insulin (BMJ 2006;332:874).
After the walk-out drug firms accused the institute, which was founded in 2004, of insufficient transparency. The institute's director, Peter Sawicki, said that its rules did not allow participants to record hearings and that this had always been the case.
Tension between the drug industry and the institute has grown since the German government proposed expanding the institute's role, so that it will no longer consider only the clinical effectiveness of new drugs but also their cost effectiveness. The proposal is part of the government's package of reforms currently before parliament (BMJ 2006;333:720, 7 Oct).
The institute's evidence based evaluations will become the basis for decisions by the federal joint committee of doctors, health insurance companies, and patients' representatives that decides which treatments will be reimbursed by the state health insurance companies. Under the new reforms this committee will include independent members as well as representatives of doctors and health insurance companies chosen by the health ministry.
"For the analysis of the cost effectiveness of treatments we will use internationally accepted methods, just as we do for looking at the scientific evidence," said Professor Sawicki.
Before his institute can carry out any analysis, however, the government will have to decide what costs are to be taken into account when weighing up a drug's cost effectiveness—whether it is the costs to the health insurance companies, the health system, or the social security systems.
Dr Sawicki said that a public debate is needed involving the federal ethics committee and other institutions to consider the use of monetary equivalents of measures of clinical effectiveness such as survival and number of quality adjusted life years.
The institute's work is also under pressure because of difficulties in recruiting experts. Each project is advertised on the institute's homepage (www.iqwig.de), and renowned experts are also directly asked to apply. "However, experts have to be familiar with the methods of evidence based medicine, and this is not so common in Germany," said Professor Sawicki. They also have to be expert on the particular treatment. They have to spend a considerable amount of time on the preparation of a report, on average 100 (paid) working days.
"Another new problem is pressure from peers, which recently has forced one expert to withdraw for career reasons," said Professor Sawicki. Besides recruiting experts from abroad, he hopes to solve the problem by setting up small independent centres, with the help of government funding, in German university hospitals that have expertise in evidence based medicine.
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