sexta-feira, junho 01, 2007

QUEM VENCERÁ??



A Campanha já começou!! O Núcleo Duro de Farmácia já entregou as 10 medidas que gostaríamos de vêr debatidas, às candidatas.


1. Modelo funcional da farmácia comunitária: mudança da centralidade do paradigma: do produto para o serviço;
2. Investimento estratégico do modelo de exercício profissional na prestação de serviços centralizados nas necessidades dos doentes;
3. Re-definição das especialidades profissionais e necessidade da emergência da farmacoterapia enquanto área de especialização;
4. Aproximação às faculdades e necessidade de ensino clínico em pré-graduação;
5. Estatuto remuneratório do farmacêutico comunitário;
6. Re-engenharia das bases técnico-científicas da consolidação profissional: da genómica ao "health services research, outcomes research and health economics";
7. Modelo e objectivos de formação contínua para efeitos de renovação da carteira profissional;
8. Auto-regulação profissional;
9. Política de relações inter-instituições farmacêuticas;
10. A farmácia nas políticas de saúde.
Vamos ao debate de ideias!!!

6 comentários:

Blogcêutico disse...

Boa Tarde,

coloquem tb aqui as medidas a serem discutidas.

Obrg
Cumps

NM disse...

já alterei o post, obrigado blogceutico.

poca disse...

Ora comecemos por um ponto para o qual tenho um especial "carinho":
"7. Modelo e objectivos de formação contínua para efeitos de renovação da carteira profissional"

O que se diz….
> Dra. Filomena Cabeça:
“(…) compreendo as críticas resultantes de um processo (…) como a revalidação da carteira profissional. De facto, (…) está sujeito (…) a (…) dificuldades de participação (…) e de situações pessoais limitativas (…), com (…) sintomas da (…) inocuidade, desinteresse ou falta de credibilidade. (…) é adequado (…) um retrocesso nesta matéria ….”

> Dra. Irene Silveira:
"Importa mudar tudo! (…) As pessoas que saem das universidades saem normalmente (…) de um modo arbitrário. (…) os profissionais (…) sempre (…) servem os seus interesses (…). A revalidação da carteira profissional não (…) é uma das minhas prioridades, (…) esta plêiade de cursos de formação não traz nada de positivo. (…) não faz sentido (…) o tipo de cursos, a sua localização e os seus horários. …

….Ai, ai…

Não, não é um conluio organizado de contra-informação. Antes uma reorganização literária do que foi dito e escrito. Quantas vezes já o assistimos nos media…
Por isso, sempre dá para gargalhar mas perceber que, as palavras certas noutros contextos, podem fazer sentido…
Pela negativa percebemos melhor o que vai mal.
Se é verdade que o sentido dos textos foi totalmente adulterado (por favor, leiam os textos integrais em Farmácia.com.pt, sendo que, para evitar mal-entendidos, deixo-vos os textos originais no comentário abaixo), também é verdade que normalmente, o que se diz e escreve é politicamente correcto, não sendo as nossas candidatas excepção. Opiniões pessoais à parte e partidarismos ainda mais longe, ambas não aquecem nem arrefecem nas suas alegações e temos de ginasticar o dedos para fazer “copy-paste” ou sublinhar as ideias concretas. E será que o poderiam fazer de outra forma? Talvez não…
Vamos sumarizar:
1. Qual a necessidade de formação? – o processo actual de revalidação pretende colmatar a jusante as dificuldades da formação pré-graduada. Não deveria antes complementar a actualização de conhecimentos? Qual a nossa fé na formação pré-graduada?
2. Quem deve participar nestas acções? – o mesmo peso e a mesma medida para todos os profissionais hoje, em que a profissão é pluralizada, parece-me utópico. Assim como a formação a partir de determinados anos de experiência… Sectarizar não é o mesmo que segregar, pelo que aumentar a especificidade de formação por grupo profissional parece-me lógico.
3. Quais as entidades formadoras? – não comento… Pano para mangas…
4. Como são creditadas as formações? – idem, idem, aspas, aspas.

Ambas as nossas candidatas “arranharam” os temas, uma fez ferida, outra nem por isso, mas a ver vamos, quando uma delas for eleita, o que é realizado na prática…

Cumprimentos saudosos,

poca disse...

(Textos integrais em Farmacia.com.pt)


> Dra. Filomena Cabeça:
“Aceito e compreendo as críticas resultantes de um processo inovador e ambicioso como a revalidação da carteira profissional. De facto, todo este processo é uma inovação da profissão farmacêutica e, como tal, está sujeito à necessidade de acompanhamento e da capacidade de correcção das dificuldades. Existem actualmente factores críticos neste processo que, quanto a mim, são: acessibilidade (económica e geográfica); comunicação; fluidez de procedimentos e avaliação.
É um facto que existem colegas que reportam dificuldades de participação (sendo urgente rotinar os Cadernos de Formação e actividades à distância) e de situações pessoais limitativas (de saúde, entre outras). Aliás, com a implementação de uma iniciativa desta dimensão estranharia se não existissem dificuldades ou reclamações... seriam sintomas da sua inocuidade, desinteresse ou falta de credibilidade.
Contudo, o cerne desta iniciativa é adequado e os objectivos a alcançar ainda mais pertinentes no quadro das alterações em curso, sendo naturalmente um compromisso que assumo a capacidade de ajustamentos progressivos em função das necessidades da profissão. Aliás, um retrocesso nesta matéria seria algo de profundamente negativo para a credibilidade da profissão e, ainda pior, um desrespeito pelos milhares de farmacêuticos que assumiram esta responsabilidade.”




> Dra. Irene Silveira:
"Importa mudar tudo! Desde 1983 que pertenço a um grupo de formadores de farmacêuticos. Estou totalmente de acordo com a necessidade de formação. As pessoas que saem das universidades saem normalmente muito bem preparadas, mas a Ciência evolui a grande velocidade, e preconizo que a formação contínua é muito importante. O que não preconizo, de modo algum, é a frequência de acções de formação que atribuem créditos de um modo arbitrário. É preciso valorizar a experiência diária dos farmacêuticos. As pessoas têm de saber que competências têm de desenvolver e voluntariamente decidir adquirir essas competências. Não pode haver uma obrigatoriedade, por uma questão de créditos, de os profissionais terem de frequentar determinadas acções de formação, que nem sempre são as que melhor servem os seus interesses e os interesses dos doentes. A revalidação da carteira profissional não pode estar veiculada a este sistema.
A qualificação é uma das minhas prioridades, mas não da forma que hoje está considerada. É minha prioridade absoluta reformular o actual sistema, porque esta plêiade de cursos de formação não traz nada de positivo. Outra prioridade da lista B, que encabeço, é a descentralização da Ordem dos Farmacêuticos e o aumento da sua representatividade. Dou um exemplo: não faz sentido que, ao fim de um dia de trabalho, um colega de Castelo Branco tenha de vir frequentar uma acção de formação a Coimbra. É preciso repensar o tipo de cursos, a sua localização e os seus horários. Queremos mudar a Ordem, mas sempre ouvindo os farmacêuticos e reflectindo com eles sobre o que precisa de ser alterado"

José Leite disse...

Que haja Democracia e... que vença a melhor!!!

São os sinceros votos deste

MILITANTE DA DEMOCRACIA

José Leite disse...

Caríssimos:

Que importa o debate de ideias! Importa é FAZER!

Uma operação inovadora está em marcha. Na Madeira, Jardim prepara-se... então, será imparável!

Ver o meu POST mais recente sobre Jardim!