Já falámos tanto sobre o assunto da formação pós-graduada que não nos vem mais nada à ideia. Até parece que estamos acabadinhos de sair do congresso a OF.
O que queremos mesmo é ver a renovação da carteira profissional ser efectiva. Não queremos que seja um negócio. Não queremos que se faça "formações lá longe" e com consulta.
Aí é que está caro Guidobaldo, qual é o interesse que tem um Farmacêutico ter 3/4 dos créditos em acções tipo: Merchandising, Vendas, Gestão, Liderança, etc
Esta história da acreditação e das formações acreditadas tornou-se num negócio, que interessa a alguns e não dá mais valia nenhuma aos Farmacêuticos.
Tem que se repensar este modelo, a renovação da carteira profissional é uma mais valia, mas não nestes moldes.
O mote lançado, sempre perspicaz pelo caro guidobaldo, não podia ser mais oportuno neste ambiente de pré-eleições a BOF, mas permita-me o acréscimo de algumas palavras nas suas interrogações: - quem são as entidades formadoras - quererá dizer, quem é que as financia... - quem são as entidades creditadoras da formação (noto que a Ordem é regulador e simultaneamente formador, o que indicia claro conflito de interesses) –a acresceria mais: não só a OF é simultaneamente formador enquanto instituição, como parece que, ouvi dizer “um diz que disse” que, hipoteticamente, os próprios ilustres representantes estão individualmente e intimamente ligados a empresas privadas de formação, com créditos atribuídos direi eu, quase automaticamente... pelo que qual conflito de interesses..... - que conteúdos para a formação – para formação e informação! o argumento de que a (in)formação deve ir de encontro da prática diária real do farmacêutico de oficina é defendido pelos nosso ilustres, tradução: “não nos chateiem muito, façam lá uma revisão daquilo que é suposto sabermos, com um embrulho aprazível e sem grandes intelectualismos...” viva o medianismo. Assim, o “salto” não se dá... Perguntem-me depois o que entendo por “salto”... Olhe que não, xô dotor, olhe que não... O que se quer é encher chouriços... - Deve ou não haver áreas de formação obrigatórias, mínimas ? – depende... se for “terapia de não prescrição” não há pachorra...
Sssssshhhhhhhhhhh. Caústico. Mas tem de ser assim, para um regresso...
Ai, Ai.............. Que saudades MC. Seja bem vinda!!!!
Acho que disseste tudo, com mentalidades dessas precisamos de um terramoto para mudar o "status quo" instalado na nossa profissão. A outra alternativa é elegermos um BOF com "tomates" para tomar as decisões acertadas. Mas é para isso que aqui estamos e é por isso que iremos lutar.
Enquanto não tenho tempo para dissertar sobre o tema proposto, deixo pelo menos o meu protesto contra a criação do grupo profissional de marketing farmacêutico... marketing farmacêutico?! marketing farmacêutico?! marketing farmacêutico?! marketing farmacêutico?! marketing farmacêutico?! marketing farmacêutico?! marketing farmacêutico?! marketing farmacêutico?! marketing farmacêutico?! marketing farmacêutico?! marketing farmacêutico?! marketing farmacêutico?! marketing farmacêutico?! marketing farmacêutico?! marketing farmacêutico?! Ora porra!
Sobre a formação contínua/renovação da carteira profissional: Em primeiro lugar, penso que todos estaremos de acordo sobre a necessidade deste processo existir. No entanto, penso que é preciso pôr o dedo na ferida e: - Acabar com a isenção de obrigatoriedade de renovação da carteira profissional a partir de uma certa idade. A existência de farmacêuticos de 90 anos que são Directores-Técnicos de fachada (e que até ganham concursos para a instalação de novas farmácias... mas isso são contas de outro rosário!) é uma vergonha para a nossa classe e descredibiliza o próprio acto de ser DT de uma farmácia comunitária. Nos casos em que o farmacêutico proprietário de uma farmácia não conseguir renovar a sua carteira profissional, deveria ser obrigatória a contratação de um DT substituto; - A questão da creditação de acções de formação é verdadeiramente preocupante: nenhuma formação não estritamente científica ou apenas meramente utilitária (vitrinismo, sifarma 2000, etc.) deveria poder dar créditos. Por outro lado, a actividade científica dos farmacêuticos com vida académica (artigos publicados, cursos e congressos em áreas menos habituais) deveria ser especialmente valorizada; - Com a eventual excepção dos Açores e Madeira, nenhum farmacêutico deveria poder fazer "formação à distância".
8 comentários:
Encravámos...
Já falámos tanto sobre o assunto da formação pós-graduada que não nos vem mais nada à ideia. Até parece que estamos acabadinhos de sair do congresso a OF.
O que queremos mesmo é ver a renovação da carteira profissional ser efectiva. Não queremos que seja um negócio. Não queremos que se faça "formações lá longe" e com consulta.
O que queremos é QUALIDADE!
É o que se chama "Saúde em Diálogo", meu caro Guidobaldo! Ou, se preferir, é o preço dos fretes do passado :)
Aí é que está caro Guidobaldo, qual é o interesse que tem um Farmacêutico ter 3/4 dos créditos em acções tipo: Merchandising, Vendas, Gestão, Liderança, etc
Esta história da acreditação e das formações acreditadas tornou-se num negócio, que interessa a alguns e não dá mais valia nenhuma aos Farmacêuticos.
Tem que se repensar este modelo, a renovação da carteira profissional é uma mais valia, mas não nestes moldes.
Quem é vivo sempre aparece, não é verdade?
O mote lançado, sempre perspicaz pelo caro guidobaldo, não podia ser mais oportuno neste ambiente de pré-eleições a BOF, mas permita-me o acréscimo de algumas palavras nas suas interrogações:
- quem são as entidades formadoras - quererá dizer, quem é que as financia...
- quem são as entidades creditadoras da formação (noto que a Ordem é regulador e simultaneamente formador, o que indicia claro conflito de interesses) –a acresceria mais: não só a OF é simultaneamente formador enquanto instituição, como parece que, ouvi dizer “um diz que disse” que, hipoteticamente, os próprios ilustres representantes estão individualmente e intimamente ligados a empresas privadas de formação, com créditos atribuídos direi eu, quase automaticamente... pelo que qual conflito de interesses.....
- que conteúdos para a formação – para formação e informação! o argumento de que a (in)formação deve ir de encontro da prática diária real do farmacêutico de oficina é defendido pelos nosso ilustres, tradução: “não nos chateiem muito, façam lá uma revisão daquilo que é suposto sabermos, com um embrulho aprazível e sem grandes intelectualismos...” viva o medianismo. Assim, o “salto” não se dá... Perguntem-me depois o que entendo por “salto”... Olhe que não, xô dotor, olhe que não... O que se quer é encher chouriços...
- Deve ou não haver áreas de formação obrigatórias, mínimas ? – depende... se for “terapia de não prescrição” não há pachorra...
Sssssshhhhhhhhhhh. Caústico. Mas tem de ser assim, para um regresso...
Ai, Ai.............. Que saudades MC. Seja bem vinda!!!!
Acho que disseste tudo, com mentalidades dessas precisamos de um terramoto para mudar o "status quo" instalado na nossa profissão. A outra alternativa é elegermos um BOF com "tomates" para tomar as decisões acertadas. Mas é para isso que aqui estamos e é por isso que iremos lutar.
Bjs MC
Enquanto não tenho tempo para dissertar sobre o tema proposto, deixo pelo menos o meu protesto contra a criação do grupo profissional de marketing farmacêutico... marketing farmacêutico?! marketing farmacêutico?! marketing farmacêutico?! marketing farmacêutico?! marketing farmacêutico?! marketing farmacêutico?! marketing farmacêutico?! marketing farmacêutico?! marketing farmacêutico?! marketing farmacêutico?! marketing farmacêutico?! marketing farmacêutico?! marketing farmacêutico?! marketing farmacêutico?! marketing farmacêutico?! Ora porra!
O grupo do marketing farmacêutico não tem já alguns anos?
E eu volto ao mesmo....
"Ilvico antigripal acaba com qualquer mal..." (sempre é preciso um farmacêutico, especialista em marketing, para inventar tão ilustre melodia...)
Sobre a formação contínua/renovação da carteira profissional:
Em primeiro lugar, penso que todos estaremos de acordo sobre a necessidade deste processo existir. No entanto, penso que é preciso pôr o dedo na ferida e:
- Acabar com a isenção de obrigatoriedade de renovação da carteira profissional a partir de uma certa idade. A existência de farmacêuticos de 90 anos que são Directores-Técnicos de fachada (e que até ganham concursos para a instalação de novas farmácias... mas isso são contas de outro rosário!) é uma vergonha para a nossa classe e descredibiliza o próprio acto de ser DT de uma farmácia comunitária. Nos casos em que o farmacêutico proprietário de uma farmácia não conseguir renovar a sua carteira profissional, deveria ser obrigatória a contratação de um DT substituto;
- A questão da creditação de acções de formação é verdadeiramente preocupante: nenhuma formação não estritamente científica ou apenas meramente utilitária (vitrinismo, sifarma 2000, etc.) deveria poder dar créditos. Por outro lado, a actividade científica dos farmacêuticos com vida académica (artigos publicados, cursos e congressos em áreas menos habituais) deveria ser especialmente valorizada;
- Com a eventual excepção dos Açores e Madeira, nenhum farmacêutico deveria poder fazer "formação à distância".
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