Farmacêutica factura milhões com inovação duvidosa na osteoporose, in DN
"A farmacêutica Merck Sharp & Dohme, líder na venda de medicamentos para a osteoporose, está a facturar milhões de euros por ano com base numa 'falsa' inovação, que custa mais 12 euros por embalagem a cada doente do que o genérico. Ao Fosamax, a empresa adicionou a vitamina D (importante na absorção do cálcio), "que, na maior parte dos casos, é captada em quantidade suficiente com a mera exposição ao sol"...."
E quem terá levantado a lebre... agora já o mal está feito... ou será que o timing é o certo para despertar este tipo de sentimentos... é que vem aí uma baixa adicional de preços nos genéricos com maiores quotas de mercado... e quem está na primeira linha??? O alendronato... Ou será que é por a patente do alendronato ainda estar válida... Há aqui uma clara tentativa de denegrir a imagem da MSD que ainda lhe resta... também depois do efeito vioxx!!!
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2 comentários:
O Fosavance deveria ter sido lançado, em vez do fosamax, porque em todos os ensaios clínicos realizados e que deram o suporte à evidência científica, os doentes tomavam sempre um suplemento de cálcio e vitamina D. Quantos doentes tomam ou tomavam Alendronato (ou outro bifosfonato) sem qualquer suplemento de cálcio ou vitamina D?? Será que faz sentido, fazer a terapêutica sem os suplementos?? Será que a "mera exposição solar" chega? Quanto tempo temos de estar ao sol?
Como já foi referido aqui no blog o mês passado, a relação custo/efectividade do alendronato na sua forma genérica foi superior a todas as outras moléculas aprovadas para a prevenção primária e secundária da osteoporose.
Ninguem põe em dúvida a sua validade
A avaliação conduzida pelo NICE em março deste ano, veio provar isso mesmo.
A questão essencial prende-se com a forma habilidosa com que a MSD deu a volta á situação após a perda da patente. Mas a MSD só fez o seu papel. Como disse e muito bem o NM o fosamax nunca deveria ter sido aprovado, mas sim a sua versão com vit.D
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