domingo, abril 01, 2007

Programa "Mais Saúde" da RTPN

Sobre o recente programa "Mais Saúde" da RPTN recebemos as seguintes opiniões:

"Ontem vi o programa. Com muita atenção. Vamos ver como decorrerão os próximos. Este parecia um excerto de um qualquer tempo de antena em período eleitoral. Manuel Delgado prestou vassalagem ao seu superior hierárquico e ditou, aparentemente (isto é sempre negociado previamente), o caminho do discurso de CC (digo discurso porque o contraditório foi miserável). Os outros intervenientes limitaram-se a fazer pedidos públicos para satisfazer os seus interesses próximos dando sempre algo em troca (Como o mundo é belo... está belo... e irá manter-se belo...).

Vejamos como serão os próximos e vejamos como aparece Manuel Delgado...
Será a sua rampa de lançamento?
Será que temos novo MS na forja?
Talvez para a próxima legislatura?

Certo, certo é que a máquina continua oleada... e Sócrates nisso tem mãos de ouro..." por JFP

"Se CC, mais o come(nta)dor dito residente tivessem vergonha, ontem à noite, em vez de branquear a governança do MS teriam discutido casos como este:

Um serviço de medicina e enfermagem ao domicílio a preços reduzidos vai estar disponível a partir de segunda-feira na Maia, numa iniciativa pioneira em Portugal promovida por quatro juntas de freguesia daquele concelho dos arredores do Porto, noticia a agência Lusa.

«Esta não é uma área da competência das juntas de freguesia, mas sentimos a necessidade das pessoas e sabemos que o Serviço Nacional de Saúde não lhes dá resposta cabal», afirmou hoje à Lusa Mário Gouveia, presidente da Associação de Freguesias do Vale do Leça (AVALE), que lançou a iniciativa.

Serviço quer combater falta de médicos de família

O lançamento deste serviço, assegurado nesta primeira fase por médicos e enfermeiros em regime de voluntariado, pretende combater a falta de médicos de família e a consequente necessidade dos utentes terem que se deslocar de madrugada aos centros de saúde para poderem ter uma consulta médica.

O novo serviço estará disponível a partir de segunda-feira nas freguesias de Águas Santas, Gueifães, Milheiros e Pedrouços, onde residem cerca de 53 mil pessoas, das quais 18 mil não têm médico de família, apesar desta zona do concelho da Maia possuir cinco centros de saúde.

Mensalidades de dois euros

Para ter acesso a este serviço é necessário o pagamento de uma mensalidade de dois euros, custando as consultas ao domicílio três euros (enfermagem) e cinco euros (medicina geral).

«Neste momento, temos cerca de mil pessoas inscritas no serviço, o que, naturalmente, está abaixo das nossas expectativas, mas estamos conscientes que há muita gente que vai estar atenta e ver o que isto vale antes de se decidir a inscrever», salientou Mário Gouveia.

«Para nós, o mais importante é prestar o serviço e resolver o problema das pessoas, não é o número de inscritos», acrescentou o responsável, admitindo que as inscrições podem atingir cerca de cinco mil pessoas a curto prazo.

A residência numa das quatro freguesias da AVALE e a inscrição prévia são condições essenciais para poder ter acesso a este serviço, bastando depois ligar para o número de telefone indicado, apresentar o problema e esperar pela chegada do médico ou do enfermeiro.

«O telefonema é atendido por um técnico de enfermagem, que faz uma análise da situação e encaminha o problema para um médico, se for necessário», frisou Mário Gouveia.

Nesta primeira fase, o serviço vai funcionar em dois pólos - Pedrouços/Águas Santas e Gueifães/Milheiros - com um médico e um enfermeiro por equipa, apoiados por uma viatura.

A segunda fase, que deverá arrancar dentro de dois meses, envolverá a abertura de uma clínica para prestação de cuidados médicos de especialidade, que ficará instalada na sede da Junta de Freguesia de Milheiros.

Medicina dentária, cardiologia, oftalmologia, ginecologia e obstetrícia são algumas das especialidades que deverão ser disponibilizadas na futura clínica." por guidobaldo

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3 comentários:

poca disse...

Se não lesse neste blog, até diria que é mentira*... Serviço de medicina e enfermagem ao domicílio a preços reduzidos... Ó sr. Mário, cautela com o Sr. CC. Eu de política entendo pouco, mas quer-me cá parecer que estas inicitiavas altruistas e individualistas não caem bem ao Sr. Troca-tintas, vulgo, Sr. CC...

*Porque hoje é dia 1 de Abril!

poca disse...

Caro Guidobaldo,

As suas palavras valeram, valem e valerão OURO!

Um grande beijinho e dia 10 encontramo-nos...

TG disse...

Caríssimos, é com alegria que constato que afinal "há vida em marte", há farmacêuticos q n estão resignados ao trabalhinho, ao ordenadinho, às "formaçõeszinhas" da tanga.
Desta forma quero deixar aqui uma palavra de apreço àqueles que não querem a nossa amiga Prof. Dr.a MªIrene Silveira como BOF, àqueles que lutam por uma mão forte à frente da OF.
O que o MS anda a fazer é muito mau para os DT, mas para os FAR não é nada bom, por isso apoio a tomada de posição.

E mais, aquela noticia do farmacia.com: "Os medicamentos com receita médica vão passar a ser vendidos também nos hipermercados e nas lojas de saúde que vendiam, até agora, apenas medicamentos que estavam isentos de receita médica."

Mas o que é isto? que é que se passa aqui? Vamos trabalhar para os hiper e quando for preciso uma ajudinha no talho ou na peixaria damos também um jeitinho e cortamos um entrecosto para grelhar ou escalamos uma pescada... não nos revoltemos, não... vamos ficar quietinhos ...

Bem haja a tds vcs