terça-feira, julho 04, 2006

O seu a seu dono

Muitos posts a comentar e pouco tempo para o fazer... Mas penso que as conversas já vão adiantadas e o diálogo muito rico, principalmente de quem tem experiência do outro lado do balcão. E portanto, o seu a seu dono... Não tenho qualquer tipo de dúvida que as questões levantadas referentes à farmácia de oficina foram muito bem esmiuçadas, sendo o desafio que gostaria de lançar é o de comentar do lado de cá do balcão, como advogado do diabo.. Ou advogada, se quiserem. Lanço o desafio: experimentem deslocarem-se a outras farmácias e solicitarem por um “Viternum” ou “Clonix” sem receita médica, e depois digam de vossa justiça. Uma delícia... E esqueçam, por uns momentos, a questão da RM. Fiquemo-nos pelo (possível) diálogo que pode ou não surgir mediante a vossa solicitação.
Porque, na minha modesta e extremamente simplista e redutora opinião, o busílis da questão resume-se da seguinte forma: a mercearia ao virar da esquina tem os legumes mais frescos, pelo que eu prefiro comprá-los aí do que nas grandes superfícies...
Deixo-vos com esta salada para temperar.

3 comentários:

Bem Dito disse...

Estou de acordo com a mercearia.... Sobre o resto é diferença entre a "quase" utopia e a realidade.
Principio base 1 - Quem "vende", técnico ou farmaceutico?
2 - O vizinho "vende", então eu também posso "vender"...
3 - Resolver um problema ou fazer parte da solução do utente.
Já estou a fazer de alvo: podem atirar a MATAR.

PS, PSD, PP ou BE - Peço desculpa às pessoas mais susceptiveis, esqueçi-me de tirar as aspas no verbo VENDER...

Bem Dito disse...

Estou de acordo com a mercearia.... Sobre o resto é diferença entre a "quase" utopia e a realidade.
Principio base 1 - Quem "vende", técnico ou farmaceutico?
2 - O vizinho "vende", então eu também posso "vender"...
3 - Resolver um problema ou fazer parte da solução do utente.
Já estou a fazer de alvo: podem atirar a MATAR.

PS, PSD, PP ou BE - Peço desculpa às pessoas mais susceptiveis, esqueçi-me de tirar as aspas no verbo VENDER...

JFP disse...

Esta questão faz-me lembrar uma lógica de pensamento (creio que está publicado um estudo sobre o assunto) de que as farmácias são, generalizadamente, consideradas como prestadoras de um bom serviço porque as espectativas e exigências são à partida baixas. Ora, como os legumes são tão frescos na da esquina como na junto ao Metro vou onde me atenderem melhor e onde forem mais de acordo com as minhas espectativas e exigências. E como o preço, que só agora começa a ser diferenciador, é maioritariamente fixo vou onde me sentir melhor.