segunda-feira, março 19, 2007

10. A farmácia nas políticas de saúde.

1 comentário:

Vladimiro Jorge Silva disse...

Eu gostaria mais do título "os farmacêuticos nas políticas de saúde" (mais abrangente), pois para o papel da "farmácia" está cá a ANF.
De qualquer modo, penso que o essencial é que os farmacêuticos, nomeadamente através da OF, saibam constituir-se quer como bons conselheiros, quer como útil ferramenta do governo. Até porque um Ministro da Saúde que queira fazer um brilharete pode, sem grandes esforços pessoais e apenas às custas dos bons ofícios profissionais da classe farmacêutica, conseguir enormes vantagens para o SNS, em termos de racionalização, equidade e, naturalmente, económicos.
Não nos devemos esquecer de que os interesses individuais dos farmacêuticos são coincidentes com os de qualquer MS com juízo...
De qualquer modo, e em termos práticos, penso que a OF deve:
- Ter ideias organizadas sobre as matérias, de tal forma que consiga responder bem e rapidamente quando as questões surgem;
- Neste sentido, o melhor será existirem especialistas designados para cada área, a funcionar numa espécie de "comissão permanente", com estreita ligação ao BOF, que deverão reunir informação, estudar as movimentações dos outros actores do sistema e prever cenários. É neste tipo de práticas que assenta grande parte do sucesso da ANF.